30/09/2009

Palestra: Fora da caridade não há salvação


Em continuidade a VIII Semana Espírita de Valinhos, foi ministrada na entidade Assistencial Espírita "Casa do Caminho" a palestra "Fora da Caridade Não Há Salvação".
Devemos tem sempre em mente a definição de caridade, do apóstolo Paulo, que assim tratou o tema: "A caridade é paciente, é doce e benigna; a caridade não é invejosa, não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho, não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se vangloria e não se irrita com nada; não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, e sim com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera e tudo sofre.".
Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, ou seja, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Nada exprime melhor o pensamento de Jesus, nada resume melhor os deveres do homem do que este ensinamento moral de ordem divina. O Espiritismo não podia provar melhor sua origem do que dando-a por regra, pois ela é o reflexo do mais puro Cristianismo, e, com esta orientação, o homem nunca se desencaminhará. Dedicai-vos, meus amigos, a compreender-lhe o profundo significado e suas conseqüências, e nela procurar, por vós mesmos, as suas aplicações. Deixai que a caridade governe todas as vossas ações, e vossa consciência responderá; ela não somente evitará a vós de fazer o mal, mas levar-vos a fazer o bem, porque não basta uma virtude passiva, é preciso uma virtude ativa.
Para fazer o bem, é preciso sempre a ação da vontade; para não fazer o mal, basta freqüentemente o não fazer nada e a indiferença. Meus amigos, agradecei a Deus, que vos permitiu desfrutar da luz do Espiritismo. Não é porque só os que a possuem podem salvar-se, mas porque, ao vos ajudar a compreender melhor os ensinamentos do Cristo, ela faz de vós melhores cristãos. Que os vossos irmãos, ao vos observar, possam dizer que o verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, pois todos aqueles que praticam a caridade são discípulos de Jesus, qualquer que seja o culto a que pertençam.
Texto presente no capítulo XV, de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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