18/10/2009

Feira do Livro Espírita


A comunidade espírita de Campinas e Região está convidada a participar, no período de 16 a 25/10/2009, da 8ª Feira do Livro Espírita de Campinas promovida pela USE Intermunicipal de Campinas, no Largo do Rosário Campinas, das 8h30 às 21h00 hs. Mais informações pelos telefones 3241-1148 ou 3237-1608.
A USE Intermunicipal de Campinas tem sede na Rua Indaiatuba nº 835, Jardim Novo Campos Elíseos, na cidade de Campinas, (19) 3241-1148 ou 9794-7086, useic@useicampinas.com.br, CEP 13050-570.
Boas leituras!

14/10/2009

Finalidade e Objetivos


O ICEAC tem por finalidade e objetivos, de acordo com o seu Estatuto Social:

I - Estudar, pesquisar e divulgar a Doutrina Espírita, codificada por Denyzard Hippolyte Léon Rivail, conhecido por Allan Kardec, por ser fundamentadas na Leis de Deus ensinamentos de Jesus;
II – Valorizar o Ser Humano, tendo em conta que somente havendo equilíbrio entre o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento moral é que o individuo torna-se pessoa de bem, fator que lhe possibilita exercer o pleno direito de cidadania, com conseqüente melhoria de vida, da pessoa e da sociedade;
III – Desenvolver e/ou executar projetos sociais de natureza educacional, cultural, esportiva e/ou assistencial;
IV - Promover cursos e palestras;
V – Promover a integração de jovens e adultos ao mercado de trabalho;
VI – Prestar assistência espiritual e/ou material desvinculada de interesses políticos, financeiros e pessoais; e
VII – Desenvolver atividades de proteção e amparo às crianças, adolescentes, adultos e idosos sem distinção alguma, em especial quanto à raça, sexo, cor, credo político ou religioso.

13/10/2009

Boletins


Em breve traremos para vocês boletins sobre diversos temas da Cultura Espírita. Aguarde!

12/10/2009

Tríplice aspecto: Religião


Do ponto de vista religioso o Espiritismo tem por base as verdades fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras, sendo, porém, independente de qualquer culto em particular. Seu objetivo é provar àqueles que negam, ou que duvidam, que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo e que sofre, após a morte, as conseqüências do bem e do mal que praticar durante a vida corpórea: o objetivo de todas as religiões.

O Espiritismo, firmado no conhecimento de leis ainda não compreendidas, não vem destruir os fatos religiosos, mas torná-los mais aceitáveis, dando-lhes explicação racional. O que ele vem destruir são as falsas deduções daquelas leis, por erro ou ignorância.
Esta obra é para uso de todos. Dela podem todos haurir os meios de conformar com a moral do Cristo o respectivo proceder. Aos espíritas oferece aplicações que lhe concernem de modo especial. Graças às relações estabelecidas, doravante e permanentemente, entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica, que os próprios Espíritos ensinaram a todas as nações, já não será letra morta, porque cada um a compreenderá e se verá incessantemente compelido a pô-la em prática, a conselho de seus guias espirituais. As instruções que profanam dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho.
Assim, como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução”. Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir e preparar a realização das coisas futuras. Ele é pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.
Do mesmo modo que a ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual ...”.
Não é que o sobrenatural seja necessário às religiões, mas sim o princípio espiritual, que erradamente se confunde com o maravilhoso, e sem o qual não há religião possível.
Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que, com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças ...
O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é pois, um laço, um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito ...
Se assim é, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida senhores. No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isto, porque é a doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza.
Porque, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública.

11/10/2009

Tríplice aspecto: Filosofia


O Espiritismo é, ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam essas mesmas relações.
A Filosofia Espírita é a interpretação dos fenômenos verificados e estudados pela Ciência Espírita. Esses fenômenos revelam ao homem a estrutura do Universo, que é a seguinte, como vemos em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: Deus, Espírito e Matéria. Uma vez constatada essa realidade, e descoberto o mecanismo pelo qual o Espírito se manifesta através da matéria, cessa o trabalho da ciência, para começar a da filosofia.

10/10/2009

Tríplice aspecto: Ciência


Nos fala Kardec sobre este aspecto, em suas obras:
O Espiritismo tem por fim demonstrar e estudar a manifestação dos Espíritos, suas faculdades, sua situação feliz ou infeliz, seu futuro; em suma, o conhecimento do Mundo Espiritual. Essa crença apoia-se sobre o raciocínio e sobre os fatos. Eu próprio não a adotei senão depois de meticuloso exame, o hábito das coisas positivas, sondei, perscrutei esta nova ciência nos seus mais íntimos refolhos; busquei explicar-me tudo, porque não costumo aceitar idéia alguma sem lhe conhecer o como e o porquê.
Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.
Generalidade e concordância do ensino, tal é o caráter essencial da doutrina, a própria condição de sua existência; do que resulta que todo princípio que não recebeu a consagração do assentimento da generalidade não pode ser considerado parte integrante desta doutrina, mas simples opinião isolada da qual o Espiritismo não pode assumir a responsabilidade.
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental. Fatos de ordem nova se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis, conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, partindo dos efeitos às causas, chega à lei que os rege, depois deduz as conseqüências e busca as aplicações úteis. O Espiritismo não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não se apresentam como hipótese nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; conclui-se pela existência dos Espíritos porque essa existência resultou como evidência da observação dos fatos; e assim os demais princípios. Não foram dos fatos que vieram posteriormente confirmar a teoria, mas foi a teoria que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. Rigorosamente exato, portanto, dizer que o Espiritismo é uma ciência da observação e não o produto da imaginação. As ciências não fizeram progressos sérios senão depois que os seus estudos se basearam no método experimental; mas, acreditava-se que esse método não poderia ser aplicado senão à matéria ao passo que o é igualmente às coisas metafísicas.

09/10/2009

Ciência, Filosofia e Religião


O objetivo essencial do Espiritismo é melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual. Sendo que, “O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”.
"O Espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus invólucros materiais. São os seres a que chamamos Espíritos, seres que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens sem que estes o percebam, uma grande influência, e desempenham papel muito ativo no mundo moral e mesmo, até certo ponto, no físico”.
"O Espiritismo, como doutrina moral, só impõe uma coisa: a necessidade de fazer o bem e evitar o mal. É uma ciência de observação que, repito, tem consequências morais. que são a confirmação e a prova dos grandes princípios da religião; quanto às questões secundárias, ele as abandona à consciência de cada um”.
“O Espiritismo não descobriu nem inventou os Espíritos, como não descobriu o mundo espiritual, no qual se acreditou em todos os tempos; todavia, ele o prova por fatos materiais e o apresenta em sua verdadeira luz, desembarançando-o dos preconceitos e idéias supersticiosas, filhos da dúvida e da incredulidade”.
"'As instruções dadas pelos Espíritos de ordem elevada sobre todos os assuntos que interessam à humanidade e as respostas que deram às perguntas que lhes formulamos foram recolhidas e coordenadas cuidadosamente e constituem toda uma ciência, toda uma doutrina moral e filosófica com o nome Espiritismo. O Espiritismo é, pois, a doutrina fundada na existência, nas manifestações e no ensinamento dos Espíritos. Esta doutrina acha-se exposta de maneira completa no Livro dos Espíritos, em seu aspecto filosófico, no Livro dos Médiuns, em sua parte prática e experimental, e no Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu aspecto moral”.

08/10/2009

Origem do termo Espiritismo


O termo espiritismo (do fr. “espiritisme”) surgiu como um neologismo, mais precisamente um “porte-manteau”, criado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de “Allan Kardec”, para nomear especificamente o corpo de idéias por ele sistematizadas inicialmente em “O Livro dos Espíritos” (1857). Contudo, a utilização de raízes oriundas da língua viva para compor a palavra (”spirit”: espírito + “isme”: doutrina), que, se por um lado foi um expediente a que Kardec recorreu para facilitar a difusão do novo conjunto de idéias, por outro fez com que o termo fosse rapidamente incorporado ao uso cotidiano para designar tudo o que dizia respeito à comunicação com os espíritos. Assim, por espiritismo, muitos entendem hoje as várias doutrinas religiosas e/ou filosóficas que crêem na sobrevivência do espírito à morte do corpo, e, principalmente, na possibilidade de se comunicar ordinariamente com ele.

A base filosófica para o Espiritismo é o Livro dos Espíritos, o primeiro livro das obras básicas da doutrina dos espíritos. Neste livro, estão inseridas perguntas desenvolvidas por Kardec que teriam sido respondidas pelos espíritos em sessões mediúnicas com técnicas diversificadas de psicografia. Essas questões, numeradas de 1 a 1019, serviram como base para os demais livros.
Você irá encontar mais informações no Blog do "Jota Bê - Ciências da Religião" (http://joaobosco.wordpress.com/2008/06/09/717/).
Boa leitura!

07/10/2009

Fé raciocinada


O codificador publicou em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" um axioma que se tornou famoso nos meios doutrinários espíritas: "Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da Humanidade". Nessa proposição, Allan Kardec nos remete a uma percepção histórica, processual, do fenômeno da crença, delimitando, com o rigor que lhe era próprio, a característica especial e profundamente inovadora da fé espírita.

06/10/2009

Comportamento ético


Nos livros Renúncia, Palavras de Emmanuel e Pão Nosso, todos psicografados por Chico Xavier e ditados pelo espírito Emmanuel, encontramos o seguinte: "O mundo material é uma tenda de esforços infinitos, onde fomos chamados a colaborar com o Criador no aperfeiçoamento de suas obras". [...] "O quadro social que existe na Terra não foi formado pela vontade do Altíssimo; ele é reflexo da mente humana, desvairada pela ambição e pelo egoísmo". [...] "A vida humana, apesar de transitória, é a chama que nos coloca em contato com o serviço de que necessitamos para a ascensão justa. Nesse abençoado ensejo, é possível resgatar, corrigir, aprender, ganhar, conquistar, reunir, reconciliar e enriquecer-se no Senhor". Nos lembra Bismael B. Moraes.

Emmanuel: de Roma a Uberaba


Este será o tema da palestra de André Luiz Rosa irá ministrar no dia 30/10/2009, ás 20h00, na Casa de Caridade Irmã Vera Cruz, que fica localizada na Rua José Von Zuben nº 170, bairro Santo Antonio, telefone 3871-3520.
Agende! Tenha uma boa palestra.

05/10/2009

Obras Básicas


Você pode ter acesso as obras básica da condificação Espírita no seguinte endereço da FEB: http://www.febnet.org.br/site/livros.php?SecPad=370&Sec=373.

04/10/2009

Palestra - A gênese mosaica e a teoria da evolução, segunda a doutrina Kardecista


No encerramento da VIII Semana Espírita de Valinhos tivemos a palestra “A gênese mosaica e a teoria da evolução, segunda a doutrina Kardecista”, ministrada pela Valdete Zorate Magnani, na Entidade Assistencial Espírita “Casa do Caminho”.
Lembramos o que nos trás Kardec no livro a Gênese: "Não rejeitemos, pois, a Gênese bíblica; ao contrário, estudemo-la, como se estuda a história da infância dos povos. Trata-se de uma época rica de alegorias, cujo sentido oculto se deve pesquisar; que se devem comentar e explicar com o auxílio das luzes da razão e da Ciência. Fazendo, porém, ressaltar as suas belezas poéticas e os seus ensinamentos velados pela forma imaginosa, cumpre se lhe apontem expressamente os erros, no próprio interesse da religião. Esta será muito mais respeitada, quando esses erros deixarem de ser impostos à fé, como verdade, e Deus parecerá maior e mais poderoso, quando não lhe envolverem o nome em fatos de pura invenção.".
Você poderá ter acesse ao livro “A Gênese” através do seguinte endereço: http://www.febnet.org.br/ba/file/Obras%20B%C3%A1sicas/ge.pdf. Ainda, poderá ler um resumo sobre A Gênese Segundo o Espiritismo no seguinte portal: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/a-genese-08.html.

A gênese mosaica e a teoria da evolução, segunda a doutrina Kardecista


Daqui a pouco, às 10h00, encerra-se a VIII Semana Espírita de Valinhos com a palestra “A gênese mosaica e a teoria da evolução, segunda a doutrina Kardecista”, apresentada por Valdete Zorate Magnani, que irá ocorrer na Entidade Assistencial Espírita “Casa do Caminho”, localizada na Rua Campos Salles nº 2338, Jardim América II, telefone 3869-4716.
Bom palestra!

03/10/2009

Palestra - Compaixão: primeiro passo para a felicidade


Grupo Fraternal Casa de Pedro recepeu o público da VIII Semana Espírita de Valinhos com a palestra "Compaixão: primeiro passo para a felicidade”, apresentada por André Luiz Rosa.
Joanna de Ângelis, nos lembra que escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o ser humano passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo. Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes. Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime. Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição. É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal. O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana. É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração. Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta. Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada. Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos. Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra. Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.

Compaixão: primeiro passo para a felicidade


Para aqueles que não puderam durante a semana participar das palestras da VIII Semana Espírita de Valinhos terá uma nova oportunidade hoje (03/10), às 15h00, no Grupo Fraternal Casa de Pedro, localizada na Rua Prof. José Leme do Prado, quadra B, Lote 8, Jardim Soleil (ao lado da Santa Casa), irá ocorrer a palestra “Compaixão: primeiro passo para a felicidade”, ministrada por André Luiz Rosa.
Boa palestra!

Palestra - Família: Laboratório de Reajustamentos


A palestra de Moacir Bagnareli sobre o tema "Família: Laboratório de Reajustamentos" foi ministrada no Gupo Fraternal Foco de Luz, no dia de ontem (02/10), em continuidade a VIII Semana Espírita de Valinhos.
De acordo com o Evangelho Segundo o Espiritismo (Capítulo XIV): Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O Corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações.
Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso. Então, vós, mesmos, assediados de remorsos, pedireis vos seja concedido reparar a vossa falta; solicitareis, para vós e para ele, outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.
Não escorraceis, pois, a criancinha que repele a sua mãe, nem a que vos paga com ingratidão; não foi o acaso que a fez assim e que vo-la deu. Imperfeita intuição do passado se revela, do qual podeis deduzir que um ou outro já odiou muito, ou foi muito ofendido; que um ou outro veio para perdoar ou para expiar. Mães! Abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei convosco mesmas: Um de nós dois é culpado. Fazei-vos merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou à maternidade, ensinando aos vossos filhos que eles estão na Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer.

02/10/2009

Família: Laboratório de Reajustamentos


A VIII Semana Espírita de Valinhos terá a palestra “Família: Laboratório de Reajustamentos”, que será ministrada por Moacir Bagnareli, no Grupo Fraternal Foco de Luz, quem tem sede na Rua Waldomiro Amaral nº 221, Jardim Alto da Colina, telefone 3869-4601.
Boa palestra!

Palestra - O Sermão da Montanha: O caminho místico e ético para a iluminação interior


Na noite de onte (01/10), a Casa de Caridade Irmã Vera Cruz recebeu o público da VIII Semana Espírita de Valinhos com a palestra "O Sermão da Montanha: O caminho místico e ético para a iluminação interior", apresentada por Luiz Goes da Luz.
Lembramos que o Sermão da Montanha foi a primeira grande mensagem que Jesus proferiu às multidões. Representa o programa da mística Divina e da ética humana, visando a total realização do Ser Humano perante Deus e junto aos seus semelhantes. É um dos mais sublimes ensinamentos de Jesus. Seu conhecimento e aplicação é extremamente valioso a todos nós. De forma clara e objetivo demonstra que se mudarmos algumas atitudes do nosso dia-a-dia é possível alcançar a verdadeira felicidade.
A felicidade é um conceito tão antigo quanto a história dos seres humanos. É um estado de alma, uma condição de se perceber realizado com a vida, um sentimento de paz interior que, ao que tudo indica, nunca se esgota, há sempre um espaço a mais no campo dos sentimentos, que busca ser mais feliz. Por isso a felicidade está presente na consciência em forma de convicções, valores, realizações, mas também no inconsciente, expressa através de desejos, sonhos e esperanças.
No Sermão da Montanha, Jesus aprofunda ensinamentos relativos à espiritualidade, ética, caráter e atitudes de seus discípulos, de tal maneira que se postos em prática, são suficientemenete capazes de proporcionar ao discípulo uma vida bem-aventurada, estável, sem ansiedade e de entender a vida a partir de novos prismas, princípios, valores, virtudes e prespectivas.

01/10/2009

O Sermão da Montanha: O caminho místico e ético para a iluminação interior


Será ministrada a palestra "O Sermão da Montanha: O caminho místico e ético para a iluminação interior", na Casa de Caridade Irmã Vera Cruz, que fica localizada na Rua José Von Zuben nº 170, bairro Santo Antonio, telefone 3871-3520, dando prosseguimento a VIII Semana Espírita de Valinhos.
Bom encontro!

Palestra: Reencarnação - castigo, sofrimento ou oportunidade


A palestra "Reencarnação: castigo, sofrimento ou oportunidade", foi realizada ontem (30/09), no Centro Espírita Amor e Caridade, onde tivemos a apresentação do "Coral Napeando", destacamos as músicas Pai Nosso e Salmo 23, encerrando a palestra, em continuidade a VIII Semana Espírita de Valinhos. Foi referenciado pelo palestrante o caso do menino acredita ser reencarnação de piloto da II Guerra Mundial, leia a matéria no seguinte endereço: http://www.portaldareencarnacao.com/noticias01.php?id=95.
Lembramos que a reencarnação não é punição, é nova oportunidade de crescimento espiritual. Oportunidade de reparação de atos delituosos cometidos por nós em outras oportunidades. Se excluirmos a possibilidade da reencarnação, e tomando por base um irmão que tenha nascido com uma doença terrível ainda viver uma única vez, esta doença representaria um castigo terrível, um capricho de Deus, esta criatura não teria a oportunidade de progredir.
A Lei da reencarnação preenche as lacunas, explicando esses fatos e torna notório o quanto Deus é justo, bom e misericordioso. Nós, seres criados por Deus, muitas vezes transgredimos suas leis e, por isso mesmo, somos forçados a sofrer as conseqüências. Como vemos na terceira Lei da Física, de Isaac Newton diz: “A toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e direção, mas em sentido contrário”.
No plano moral, ou espiritual, a Lei de Ação e Reação pode ser enunciada conforme diz Emmanuel. “É livre a semeadura, porém obrigatória a colheita”. Uma boa ação na vida presente terá uma boa reação na vida presente ou futura, enquanto que uma ação má terá uma reação má, se não agora, numa próxima reencarnação que representará uma oportunidade de reparar o débito contraído.
Assim, a Lei de Ação e Reação nos ensina que somos responsáveis pelo nosso sofrimento ou pela nossa felicidade. A causa de nossa infelicidade ou felicidade deve ser buscada dentro de nós e não fora; com a reencarnação o espírito é direcionado à conscientização e à prática do bem.
Já as provas são uma série de situações apresentadas ao espírito encarnado objetivando o seu crescimento. Através do esforço próprio, das lutas e do sacrifício, ele vai burilando a sua personalidade, desenvolvendo a sua inteligência e se iluminando espiritualmente.
E a missão é uma tarefa específica que objetiva o bem da criatura. Todo homem, sobre a terra, tem uma missão, seja ela pequena ou grande, porém, o objetivo é sempre o bem.
O momento da reencarnação é acompanhado de uma perturbação maior e mais longa se comparado à perturbação da desencarnação. Na morte o espírito sai da escravidão; no nascimento, entra nela. É como um viajante que embarca para a travessia perigosa e não sabe se encontrará a morte nas ondas que enfrenta.
Recomendamos a leitura do Livro dos Espíritos, em especial as Questões de nº 330 a 399.